SAUDAÇÃOta




Se voce gosta de simplicidade e quer vivenciar desfrutando do puro verde então: ((( SEJAM BEM VINDOS!)))

Geraldo Bertelli, o bioconstrutor


Encontramos um aliado valoroso em nossa jornada em busca de um modelo de vida sustentável. Geraldo Bertelli já foi caminhoneiro e andou esse país de norte a sul, mas há alguns anos resolveu estacionar em São João D'Aliança-GO. No portal de entrada da Chapada dos Veadeiros, esse paranaense virou um habilidoso bioconstrutor e vem disseminando a prática de trabalhar com adobe e outras técnicas de arquitetura natural.



O trabalho do homem é arrojado, criativo e de fino acabamento. Ele gosta de reaproveitar tudo o que tem à mão. Transforma ponte velha em portas e janelas; garrafas em entradas de luz; e terra em tijolos, compondo confortáveis moradias. 


Hoje, o sr. Geraldo administra a Chácara e Ecopousada Rebendoleng, um centro de vivências sustentáveis para os visitantes da Chapada dos Veadeiros. Por diárias bem em conta, é possível alugar chalés, com capacidade para abrigar de três a cinco pessoas. 


O trabalho desse bioconstrutor chama a atenção pela riqueza de detalhes que ele consegue imprimir às paredes que ergue. As obras são ao mesmo tempo simples e atraentes. Uma única noite protegido por essas esculturas de barro é desfrutar de uma singular experiência de aconchego.


A matéria-prima para o trabalho do sr. Geraldo é obtida no próprio terreno onde ele vive. A terra do local é rica em sílica e ele consegue fabricar tijolos resistentes.


Orgulhoso da obra que realiza, o sr. Geraldo opta por deixar algumas paredes sem reboco. O charme da construção fica em exibir os tijolinhos de terra.


O sr. Geraldo se classifica como um bioconstrutor espontâneo, gosta de criar a obra à medida que a executa. O resultado é único a cada empreitada. O telefone dele é (062) 9-9669-4729.

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento Sustentável parte do principio que devemos sustentar-mos sem destruir, ou pelo menos não causar com nossas ações grandes impactos no Meio Ambiente. Tentar preservar o máximo possível os recursos naturais de suma importância ao nosso meio. Más parece que o homem moderno não está se importando muito com isso, e o nosso planeta está descendo a níveis insuportáveis. Bem, como não vamos consertar muita coisa mesmo resolvemos ajudar  a nossa  maneira, sem experiência más com algumas ideias na cabeça compramos uma Chácara e começamos a construir uma  pequena casa, onde era uma estrada velha. Aproveitando pequenas clareiras de onde subtraíam madeira para queimar foram feitas as edificações. Apenas os toco das árvores estavam lá, reparei que estavam vivos e brotando, perguntei ao ex dono porque as árvores maiores estavam cortadas ele respondeu que os vizinhos tiravam para queimar no fogão ou fazer moirões de cerca. Muitos anos de extração quase não havia mais Cerrado apenas o estrato baixo persistia em sobreviver e dando respaldo aos troncos e raízes enterrados no chão. Seis anos se passaram e as árvores cresceram, novas plantas e sementes foram se refazendo, passáros e animais foram voltando e com muita rapidez foi normalizando o ecossistema, o fogo também foi afastado, os vizinhos incendiário se mudaram e a paz Cerradence reina por aqui, com clareza percebe-se que o maior problema é a falta de capacitação e consiencia humana. O resto se refaz sozinho sem esforço e sem gastar um tostão se quer, como desenvolvimento sustentável tem que partir de um principio, resolvemos então que o Cerrado tinha que produzir sem ser derrubado isto é, em pé. Começamos a construir uns pequenos Chalés e recebemos pessoas de bem que nos visita e deixa contribuições em dinheiro e em ensinamentos, portanto quando uma pessoa paga para ficar aqui está contribuindo para um pequeno pedaço de Cerrado permanecer em pé, para um pedaço de Ecossistema se equilibrar, quando a Chácara Rebendoleng recebe uma contribuição, todo um conjunto se sustenta em cima do eixo permacultural e ecológico. Uma eterna ciranda começa a dançar quando alguém põe os pés aqui, as pessoas podem ter a certeza que contribuiu, deixou grandeza e levará algo também. Somos muito gratos ao receber contribuentes, quando digo (somos) é o conjunto natureza, Homens, Pássaros, Animais, Insetos, Flores, Plantas, Ensinamentos, Aprendizados, Vivencias, Oficinas e tudo que aqui vive e se fáz. Pois tudo dependem da boa vontade e nobreza das pessoas em querer que isso se faça. Portanto fica o convite as pessoas de bem que quizerem passar momentos conosco fazendo parte deste conjunto de bem estar no meio da (NATUREZA EM EQUILIBRIO). Quando pessoas vém trazendo culturas estranhas a este ambiente, todo um sistema fica comprometido, portanto uma mudança de comportamento seria bom ou até mesmo uma mudança de endereço talves seria o ideal.  

As Orquideas

Tiffy

Cattleya

Chocolate

Cattleya

Cheiro de barata

Dendrobium funbriatum


Oncidia

A miniatura do Cerrado
Com a dedicação de D. Marlene várias espécies de orquideas estão florindo aqui na Chácara Rebendoleng, uma pequena coleção mas
com bastante colorido é de encher os olhos. Os vasos ou cachepós ficam entranhados no meio das arvores e quando desabrocham suas
 flores ela colocam-nas dentro de casa, enfeitando o lar. Com sorte e dependendo da época de floração os visitantes podem se deliciar deparando-se com estas reliquias que a natureza oferece na gratuidade reservado apenas as pessoas sensiveis e de bom gosto. O cheiro é de mel, outra é chocolate, as vezes adocicados e pode ter cheiro de barata más todas dá o ar de sua graça e beleza.  Estes exemplares são frutos da dedicação e amor de Marlene Talarico Bertelli aprendido em Curso de Orquideas  oferecido pelo Centro de Desenvolvimento Sustentavel (CDS. UnB) a eles nossos agradecimentos. E a quem curte Orquideas nossos oferecimentos.

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O Caminho das Pedras

Artefatos Indígenas
O Caminho das pedras começa nos primeiros passos dados em trilhas cavaleiras, antigamente quando ainda não existia estradas. O transporte era feito nos lombos de cavalos, burros, mulas ou carro de bois. Por entre serras e morros iam de um lugar a outro. Refazendo estes Caminhos para conhecer a região fomos descobrindo outros antigos habitantes que viveram remotamente muito antes que nós,  eram os índios. Quatro artefatos de pedras foram encontrados: a machadinha  maior, encontrada aqui na Comunidade João Paulo, a menor no Vale do São Pedro, a terceira peça encontrada na fazenda Boa Esperança dentro da Serra Geral do Paranã e a quarta de tamanho reduzido, na região do Corrego Libório próximo a Comunidade Rola Pedra. São indícios Arqueológicos interessantes que poderão ser estudado por alguma Universidade. Acreditamos que muitas peças já foram retiradas do município,  outras deverão estar em poder dos moradores e outras ignoradas pelos mesmos. Há  crença por aqui de que seria (a pedra do trovão) guardada em casa poderá correr risco do trovão (raio) voltar a vir busca-la. Com medo os camponeses a ignoram, esquecidas, adormecidas, continuarão sem serem descobertas por pesquisadores ou interessados.Estes artefatos foram manufaturados apartir de fragmentos  encontrados em outro grupo de rochas, neste caso do (Grupo Bambuí). Quartizitos de granulometria fina, muito duro e pesado. Fragmentos eram selecionados e lapidados de acordo com suas necessidades e utilização. Subindo até a Chapada  para caçar, abandonando-as proximas de bebedouros ou grotões, talves onde faziam seus acampamentos de temporadas. Ao contrario que muitos pensam estes instrumentos eram utilizados para cortar ossos e rasgar a carne das caças, quebrar sementes de coco Indaiá ( Attalea oleriaceae)ou (Attalea speciosa) muito abundante na região. Muitos relatos de indios são contados pelos mais velhos,  chamam de (Compadres). Percebe-se vários semblantes  de pessoas com fisionomia indígenas por aqui, há Histórias dos Avá-canoeiros mas provalvemente estas peças não foram confeccionadas por eles pois remontam em épocas bem mais antigas.

Os Chalés

Nossos Chalés são do tipo natural, reservados a uma certa distancia da casa dando privacidade aos hóspedes. Tudo aqui é regido com muita naturalidade: horários de café, lanche, almoço ou janta são adequados de acordo com a vontade das pessoas, comida caseira feita no fogão de lenha etc. A cozinha é um anexo da casa e se aproveita para uma boa conversa enquanto a refeição fica pronta. Os quartos geminados
são equipados com energia elétrica, chuveiro, ecofossas (micro processadores ecológicos de dejetos orgânicos) As camas; de pau a pique são de madeira reaproveitáveis compondo a decoração com artesanato de artistas locais. Nossas construções é erguidas e edificadas com adobe e reaproveitamento de materiais reciclados. Integrando e formando um conjunto único, tudo integrado a mãe natureza, é possível observar macaquinhos pulando nos galho das arvores, beija-flores, borboletas, mariposas, pássaros de diversas espécies pousam e levantam voos bem a nossa frente, flores desabrocham e exalam cheiros estonteantes, abelhas e insetos circulam o tempo todo em nossa volta num vai e vem sem parar. Até os sapinhos são respeitados, enquanto fazem seu trabalho de limpeza retirando como podem os insetos indesejados. temos e usamos o Sanitário de Compostagem, serve de utilitário da familia e é uma oportunidade de aprendizado para quem interessar-se há se familiarizar com ele. Sem contar os benefícios que nos proporciona em ganhos ambientais: não gasta agua, não gasta energia elétrica e seu resíduo se transforma em adubo. Utilizamos também de um aquecedor solar para banho, várias Ecotécnicas a disposição para ser conferida.

Quedas do Ribeirão Maracujá

São Pedro ll
Bela paisagem vista de longe, são formadoras de tres belas quedas do Ribeirão Maracujá que desce Serra abaixo partindo da Comunidade Montes Claros rumo ao (Vale do São Pedro) a terceira queda é geradora da Cachoeira Dama-cena, nome alusivo em homenagen a Familia Damasceno, tradicionais dos Montes Claros. Comunidade guardiã de costumes culturais preservados desde seu ancestral unico. (Antonio Rebendoleng Szerwinsk).Montes Claros é uma das Comunidades de Base tradicionais desta região, fazendo parte de um elo da Historia: JoãoPaulo,Pontezinha,Fazendinha,Rola Pedra e Ribeiro, estas comunidades são formadora de ramais da Arvore Genealógica do Velho Polonês e sua mulher Ambilina.